quinta-feira, 9 de julho de 2015

APLICATIVO CRIADO POR JOVEM ALAGOAGRANDENSE DESTINADO AO “CAMINHOS DO FRIO”, FAZ GRANDE SUCESSO JUNTO AOS PARTICIPANTES DA CADEIA PRODUTIVA.

Disponível aplicativo da Rota Cultural Caminhos do Frio 2015
O jovem estudante de Ciências da Computação, Wesley Brenno, da Universidade Federal de Campina Grande, desenvolveu um aplicativo muito útil para quem vai participar do Caminhos do Frio 2015. O criador, natural de Alagoa Grande é natural do Brejo Paraibano e filho do lojista Herculano, com seus 21 anos, participa do projeto de capacitação para o desenvolvimento de aplicativos para androides desde 2013. E em 2014 começou a desenvolver o aplicativo para o evento que ocorre na região brejeira da Paraíba.

"Foram 4 meses de desenvolvimento do aplicativo. Foi necessária uma ampla pesquisa sobre a região, que embora tenha sido um tanto trabalhosa, foi bastante interessante, pois me fez conhecer melhor cada uma das cidades envolvidas", explicou.

Wesley Brenno e seu Pai, Herculano
No aplicativo os usuários poderão encontrar: toda a programação do evento, informações sobre restaurantes, pousadas, Pontos turísticos, telefones úteis, história do evento, história das cidades, galeria de fotos do instagram que usarem a hastag #caminhosdofrio.

Wesley Brenno desenvolveu, alimentou e captou recursos para que o App fosse desenvolvido e disponibilizado na Goolge Play e presenteou a Rota Cultural com essa ferramenta que permite o acesso, pelo celular, a qualquer hora, a todas as informações pertinentes ao evento.

O aplicativo está disponível em QR Code e no Google Play. Basta ter um leitor de códigos no seu celular ou procurar por “Caminhos do Frio”, ou pelo nome do idealizador “Wesley Brenno”, e baixá-lo. Para edição do ano que vem, os planos são expandir o aplicativo para outras duas grandes plataformas mobile, iOS e Windows Phone.

A Rota Cultural Caminhos do Frio é um evento que marca a estação do inverno na Paraíba. Acontece em Julho/Agosto, período mais frio, na região do Brejo Paraibano, em sete cidades; Areia, Alagoa Grande, Alagoa Nova, Bananeiras, Solânea, Serraria e Pilões.

Programação cultural, artesanato, patrimônio histórico, gastronomia, ecoturismo, turismo de experiência e atividades ligadas à produção associada, além das belezas naturais dos cenários marcantes fazem da Rota um evento imperdível.

Este ano, a Rota Cultural Caminhos do Frio completa dez anos.

app caminhos
Foto: Divulgação / Acervo Wesley

Redação com oconciergepb

Divulgação: bibiu do jatobá - Notícia colhida no site  -  PB AGORA 

terça-feira, 7 de julho de 2015

ALAGOA GRANDE, PB, REALIZA NESTA QUARTA-FEIRA, 08 DE JULHO, A "V CONFERENCIA MUNICIPAL DA SAÚDE",


 “Saúde Pública de Qualidade para cuidar bem das Pessoas: Direito do Povo Brasileiro", esse é o tema da V Conferência Municipal de Saúde que acontece nesta quarta-feira (08).
A Conferência tem o objetivo de reafirmar, impulsionar e efetivar os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUS, para garantir a saúde como direiro humano, integridade e equidade do SUS, com base em políticas que reduzam as desigualdades sociais e territoriais, conforme preisto na Constituição Federal de 1988, e nas Leis Nº 8.080 de 19 de setembrobdeb1990 e Nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990, afirmou a Secretária de Saúde Simone Maria da Silva.
A "V CONFERÊNCIA MUNICIPAL DA SAÚDE ACONTECERÁ NO CENTRO DE TREINAMENTO DE PROFESSORES, A PARTIR DAS 7.30 h e se ESTENDERÁ ATÉ AS 17 h. 

Realização doa SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE, do CONSELHO MUNICIPAL DA SAÚDE com o apoio total da PREFEITURA MUNICIPAL DE ALAGOA GRANDE, PB.
Fonte da Notícia - Secretaria Municipal da Súde de Alagoa Grande, pb. 

Divulgação de apoio: bibiu do jatobá.

COMO SE POSICIONOU O VICE-PREFEITO COM RELAÇÃO AS CRIANÇAS QUE ESTAVAM CAÇANDO RATOS EM ALAGOA GRANDE, PB

CRISE SOCIAL EM ALAGOA GRANDE, PB - POVO DA REGIÃO CHEGA COM APOIO PARA A FAMÍLIA CUJOS FILHOS CAÇAVAM RATOS PARA SE ALIMENTAREM

CASO DAS CRIANÇAS SE ALIMENTANDO DE RATOS EM ALAGOA GRANDE, PB - O POVO DA REGIÃO RESPONDE AO CHAMADO PÚBLICO  -  PREFEITURA DE ALAGOA GRANDE SE MOSTRA INCAPACITADA PARA A FORMULAÇÃO DE UM APOIO SUSTENTÁVEL PARA ESTA E OUTRAS DEZENAS DE FAMÍLIAS QUE ESTÃO VIVENDO NA EXTREMA LINHA DE POBREZA.
Edição:  bibiu do jatobá  -  Vídeo adquirido no site:PORTAL DO JULIO - AG1

segunda-feira, 6 de julho de 2015

DEPUTADO JOÃO BOSCO CARNEIRO JUNIOR COMPARTILHA COM O POVO DE ALAGOA GRANDE, PB, A ALEGRIA DE VER A BARRAGEM DE PITOMBEIRA RECEBENDO AS PRIMEIRAS ÁGUAS.

BARRAGEM DE PITOMBEIRA - PRIMEIRAS ÁGUAS


“É com muita alegria e satisfação que vejo A Barragem de Pitombeira/Serra Grande armazenando água para garantir a segurança hídrica de Alagoa Grande. Perseverança, Determinação, Fé em Deus, Coragem, Reconhecimento e Gratidão ao Governador Ricardo Coutinho e a todos que acreditaram na realização dessa grande obra. Deus está no comando e os frutos do Bem sempre brotaram. Obrigados a todos pela atenção. Parabéns Alagoa Grande”.  Deputado Estadual João Bosco Carneiro Junior.
ÁGUA FARTA E DE ÓTIMA QUALIDADE - UM SONHO QUE SE REALIZA    

"SEM SOMBRA DE DÚVIDAS, É O MAIOR PRESENTE PARA ALAGOA GRANDE NA PASSAGEM DE SEU ANIVERSÁRIO DE 150 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA”.  
 (Professor José Avelar)







 
Edição: bibiu do jatobá - Fotos: ASCOM do Deputado João Bosco

CASO RATOS – ALAGOA GRANDE – Jornalista diz que o Prefeito BÔDA “utilizou de argumentos frios e meticulosos, tentando contornar o desamparo àquela comunidade que já se estende por décadas”.


Um clamor por misericórdia, eis o presente ofertado a Alagoa Grande na Passagem de seus 150 Anos.

 O mês de julho começou e enquanto todos esperávamos elogios pelo mês de aniversário da cidade de Alagoa Grande, uma exaltação à cultura ou ao passado honroso, essa semana a cidade ganhou destaque no noticiário nacional através de uma situação alarmante que comoveu inúmeros brasileiros em minutos, só ainda não convenceu muito bem o prefeito da cidade.

A notícia trouxe Dona Arlinda, uma viúva que vive com seus sete filhos na comunidade Barreira e tem se alimentado de ratos, por não ter condições mínimas de sobrevivência. Há pouco tempo, seu marido resolveu suicidar-se por achar vergonhoso dever R$ 150,00 reais e saber que não teria como pagar. Diga-se de passagem, esse dinheiro não foi gasto com jogatinas, mas com comida!

O fato gerou comoção, muitos que assistiram agradeceram aos céus o que tinham e tentaram se manifestar de inúmeras formas. Mas, com todo respeito, não foi o que aparentou advindo do Prefeito Hildon Régis, que quando precisou se manifestar, utilizou de argumentos frios e meticulosos, tentando contornar o desamparo àquela comunidade que já se estende por décadas.

De acordo com o site do portal correio, eis a palavra do Senhor Prefeito sobre a situação de Dona Arlinda: “É uma região carente, mas o fato dessa e de outras famílias comerem caça como carne de rato do junco, teju ou preá não pode ser controlado pelo poder público.”Pergunto: é realmente hábito das nossas casas termos ratos de esgotos como prato principal na nossa mesa? E mesmo que porventura venha a ser uma prática daquela comunidade, não cabe ao Poder Público cuidar da

 saúde pública? Ou será que se voltarmos ao canibalismo o poder público também continuará inerte?
O Senhor Prefeito ousou dizer mais: “Já visitamos eles no ano passado e foi oferecida uma moradia de aluguel, custeada pela prefeitura, para que eles pudessem viver em um local melhor, mas a família recusou.” Pensemos juntos mais uma vez, um pai de família que temsete filhos e uma esposa para dar de comer, que vê toda a sua dignidade perdida quando percebe que não tem R$ 150 reais para quitar uma dívida de comida, recusaria um apoio? Negaria uma solução? E por que só ajudar àquela única família e não a todos da comunidade?

O que está faltando é boa vontade, bom senso e boa-fé, pois o próprio Prefeito afirmou na mesma entrevista já ter conhecimento da situação daquela família, pronunciamento que causa indignação a qualquer leitor e, principalmente, ao leitor alagoagrandense. Todos os políticos desta cidade conhecem a Barreira, sabem que aquele espaço é abandonado e que precisa de um investimento sério na infraestrutura e saneamento básico, obrigações que são exclusivas do Poder Executivo Municipal. Se a situação está sem controle, é porque o gestor não está cumprido corretamente com a função ao qual foi designado. Está sendo ocioso com o compromisso firmado diante de todos os cidadãos alagoagrandes, inclusive com a Zona Rural.

É certo de que existem muitas outras “Arlindas” naquele espaço, mas o que não existe é interesse dos dominantes em reestruturar o local.

O que está faltando é reflexão na hora que estiverem naquela estrada. Que observem os lados, olhem para aquele povo que está subindo e descendo com água barrenta na cabeça, crianças que arriscam a vida naquelas ladeiras íngremes, casas caindo e o grau de miserabilidade crescente; que deixem de lado paliativos como “moradia de aluguel” para uma única família, mas que venham a pensar mais no coletivo. Desenvolvam um projeto de misericórdia para aquele povo, pois o dinheiro público vem, o que não está vindo é o interesse de agir.

Sinceramente, não há como apagar a falta cometida, considerá-la nula e não acontecida, pois esse é um poder que não se tem, ou uma tolice que é melhor evitar. O passado é irrevogável e toda verdade é eterna. Mas se, a partir de agora, pudermos fazer e, acima de tudo, cobrar do Poder Público, algo positivo para aquele povo, pode ser que a dor se transforme em alegria e que, finalmente, o peso do voto daqueles cidadãos, tenham tanto valor quanto o voto do próprio prefeito. Afinal, se tudo continuar na inércia da miséria, será inteligente da nossa parte manter a confiança em quem não está sabendo administrar? Pensemos.

Por fim, quero parabenizar ao portal do Júlio pela reportagem, mesmo escrevendo para o portal Paó, pois se não fosse por ele, poucas pessoas teriam conhecimento do que estava acontecendo com aquela família e com toda a comunidade.

 


















 José Gildo de Araújo
Jornalista
DRT 4580/97

Reportagem colhida por Bibiu do Jatobá no site PORTAL PAÓ

EM ALAGOA GRANDE, GRUPO DE JOVENS UTILIZAM O WHAT ZAP PARA ARECADAR ALIMENTOS PARA FAMÍLIAS POBRES DA BARREIRA

















FOI NESTE LOCAL QUE CRIANÇAS ESTAVAM CAÇANDO RATOS DO JUNCO PARA SE ALIMENTAREM - FATO QUE DEU REPERCUSSÃO NACIONAL.
Uma campanha realizada por jovens de um grupo da internet (whatsapp), teve por objectivo principal arrecadar alimentos para às famílias carentes na comunidade conhecida por Barreira, no Sítio Tambor, na cidade de Alagoa Grande. A campanha aproveita a oportunidade de difundir o trabalho sério de promoção humana desenvolvido pelos jovens. 
A campanha teve boa aceitação e os jovens conseguiram arrecadar 30 cestas básicas, que foram distribuídos para 25 famílias da comunidade. Além dos alimentos, foram também arrecadados roupas e brinquedos, que fizeram a alegria da criançada.
Pelo, excelente resultado obtido, a campanha continua, e todos os alimentos, roupas e brinquedos arrecadados nessa segunda etapa serão doados para as famílias carentes da comunidade Engenho Baixinha, também em Alagoa Grande.




Matéria colhida por Bibiu no BLOG DO RILDO

domingo, 5 de julho de 2015

DEMORA NA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA NO MUNICÍPIO, PODE LEVAR ALAGOA GRANDE A PERDER RECUROS DESTINADO A ORGANIZAÇÃO DO TRÂNSITO

CAOS NO TRÂNSITO DE ALAGOA GRANDE
Na Paraíba, das 28 cidades que obrigatoriamente deveriam ter implantado planos de mobilidade urbana, apenas um cumpriu a exigência. As outras 27 cidades ainda não cumpriram e agora correm o risco de perder recursos para o trânsito.

Segundo levantamente divulgado essa semana é da ONG Educar para o Trânsito Educar para Vida (ETEV), apenas Campina Grande já se enquadra na regulamentação da Lei 12.587/12, que obrigou a apresentação do plano até abril para todas as cidades com mais de 20 mil habitantes.

De acordo com o presidente da ONG, Luiz Carlos, a pesquisa foi feita pelos voluntários da ETEV com base nos dados do Ministério das Cidades e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Assim que o prazo encerrou, em abril, começamos a fazer o levantamento e cruzamento dos dados e após dois meses de pesquisa, chegamos a conclusão apresentada nesta quinta-feira", disse.

O prazo definido pela lei foi de três anos. O não cumprimento acarretará no impedimento que esses municípios recebam recursos orçamentários federais destinados à mobilidade urbana, até que regularizem sua situação, ou seja, apresentem o plano de mobilidade.

Não cumpriram a exigência os municípios de João Pessoa, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Cabedelo, Guarabira, Sapé, Mamanguape, Pombal, São Bento, Esperança, Catolé do Rocha, Alagoa Grande, Pedras de Fogo, Lagoa Seca, Solânea, Itabaiana, Rio Tinto, Areia, Conde, Princesa Isabel, Bananeiras, Mari, Caaporã, Cuité e Alagoa Nova.

Ação judicial

A 2ª Promotoria do Meio Ambiente e Patrimônio Social de João Pessoaajuizou uma ação civil pública requerendo a imediata elaboração do plano de mobilidade urbana na capital paraibana, na forma prevista na Lei nº 12.587/2012, no prazo máximo de 30 dias para a implementação e execução.

A ação requer ainda a suspensão do repasse e transferência de recursos federais para João Pessoa, destinados à mobilidade urbana, até a resolução do caso. Segundo o Ministério Público, prefeitura foi notificada, ainda no início de março, para apresentar o plano.


Redação com G1
Fonte da notícia - PB AGORA

sexta-feira, 3 de julho de 2015

NA PIOR GESTÃO ADMINISTRATIVA DE TODOS OS TEMPOS EM ALAGOA GRANDE, CRIANÇAS SÃO ENCONTRADAS CAÇANDO RATOS PARA COMPLEMENTAREM A ALIMENTAÇÃO.



Lamentavelmente mais uma vez, Alagoa Grande aparece na mídia estadual e nacional enfocando um fato social que chocou a Paraíba inteira qual seja a divulgação de crianças caçando ratos para complementarem a refeição diária. 
 O caso aconteceu na comunidade do Tambor que no dia anterior já tinha sido manchete nos jornais e nas mídias sociais enfocando a morte do senhor Manoel Ferreira dos Santos, 51 anos, pai de família de sete filhos que não tendo mais forças para lutar em busca de um trabalho e um lugar digno para amparar sua família, resolveu atirar no próprio ouvido e se matar.

Entendemos pois que a crise reinante no país é bastante significativa mas dezenas de famílias que habitam nesta comunidade, já vinham sido divulgada, já vinham recebendo apoio ocasionais de pessoas da imprensa, de amigos, de igrejas, da comunidade e já haviam sido denunciada á gestão municipal, mais especificamente a Secretaria do Desenvolvimento e Ação Social do Município que até a visitou, e é quem detém a política de amparo ás pessoas em vulnerabilidade social, mas infelizmente nada fez.

 A citada Secretaria ao longo de todos estes anos,  não tem um banco de dados sequer, não sinalizou nenhum apoio efetivo, nenhum amparo duradouro, nenhum acompanhamento, nem desenvolveu nenhuma política publica capaz de assistir a estas e outras dezenas de famílias que encontramos em diversos pontos da periferia alagoagrandense.

A Secretaria do Desenvolvimento e Ação Social da Prefeitura Municipal de Alagoa Grande tem demonstrado total incapacidade em gerenciar a causa social do Município.   A não ser a promoção de pequenas festas realizadas com os idosos, nenhuma outra ação visível tem sido desenvolvida por esta Secretaria que recebe constantemente recursos federais para desenvolver estratégias de amparo e proteção aos mais vulneráveis dos munícipes.

 Durante todo o dia as rádios do brejo e até o programa Correio Debate, líder de audiência na Paraiba, debateram e fizeram campanhas para a família.   Dezenas de ouvintes entraram no ar criticando a falta de ação da Secretaria de Desenvolvimento e Ação Social e o modo como o Prefeito tem tratado a causa no Município.

O lamentável é que neste momento, a Secretaria doou um CAIXÃO e um CARRO FUNERAL para transportar a vítima mas, não teve competência para assistir aquela família evitando esta tragédia.   O retrocesso é tão grande nesta gestão que a ação nos lembra os tempos de outrora onde a prefeitura doava um caixão que a população o utilizava para o enterro dos mais pobres;   modernamente falando, eis a volta do Bate Queixo.
 
Infelizmente esta comunidade só tem sido vista em época de eleição quando encontramos secretários e secretárias diversas lembrando os pequenos feitos e pedindo o voto destes pobres eleitores que nas horas que mais precisam não encontram as portas abertas da gestão municipal.

  “Infelizmente no momento em que Alagoa Grande completa 150 anos, o Prefeito Bôda transformou nossa cidade em uma grande favela”  (bibiu do jatobá).

Reportagem e fotos - bibiu do jatobá.

PROJETO "CIDADE MADURA" PROPORCIONA PRÊMIO AO GOVERNO DO ESTADO DA PARAIBA

Paraíba foi o único Estado do país a ganhar dois prêmios na história do Fórum Nacional de Habitação.

O governador Ricardo Coutinho (PSB) recebeu, na noite desta quinta-feira (2), na cidade de Campinas-SP, o prêmio Selo de Mérito 2015 pelos projetos Cidade Madura e Energia Solar Fotovoltaica. A entrega da premiação destacou a Paraíba nacionalmente, uma vez que foi o único Estado do país a ganhar dois prêmios na história do Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, que está em sua 62ª edição e é promovido pela Associação Brasileira das Cohabs. Na oportunidade, a Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap) também recebeu um prêmio especial pelos seus 50 anos de fundação e de construção de moradias para as populações carentes.

Logo após receber o prêmio, o governador Ricardo Coutinho destacou a importância desse tipo de evento envolvendo a questão habitacional. Para ele, a casa é o principal elo dos laços da família. Destacou ainda que ambos projetos foram executados com recursos próprios do Estado, enfatizando que o projeto Energia Solar Fotovoltaica contribui para a redução dos curstos de energia dos moradores em até 70%, enquanto o Cidade Madura foi criado para dar dignidade as pessoas idosas. O governador anunciou que ainda este ano serão entregues mais três condomíminos do projeto Cidade Madura para atender a população idosa do Estado.

Durante o evento, o ministro das Cidades, Gilberto Cassab, parabenizou o governador Ricardo Coutinho pelo desempenho na área de habitação e disse conhecer muito bem os projetos premiados. Ele afirmou que o Governo Federal, mesmo com todas as dificuldades, não vai abrir mão da terceira fase do Projeto Minha casa Minha Vida. Cassab revelou também que o projeto em sua primeira e segunda fase entregou 2,3 milhões de casas e que a terceira fase vai continuar contribuindo para a redução do déficit habitacional.

Após a premiação, a presidente da Cehap, Emília Correia Lima, afirmou que a premiação recebida pela Paraíba – categorias Impacto Regional e Sustentabilidade – colocou o Estado em destaque na área de habitação e despertou a atenção de representantes de Cohabs de vários estados, que estão querendo conhecer os projetos in loco a fim de copiar as inovações criadas pela Paraíba.

A presidente da Associação Brasileira das Cohabs, Maria do Carmo Visane Lopes, disse que os projetos vencedores da Paraíba são práticas excelentes e novas que vão abrir os olhos, para que os gestores da área vejam outras alternativas de solução no setor da construção civil. Ela disse, ainda, que os dois projetos há algum tempo vinham sendo almejados pela Paraíba que, mesmo sem a liberação de recursos por parte do governo federal, lutou e conseguiu realizá-los e agora vão servir de exemplo para outros Estados.

A Paraíba concorreu com mais de 20 projetos inscritos em todo o País. A premiação é concedida pela Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação (ABC) e pelo Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano (FNSHDU). O evento teve a participação de mais de 500 pessoas de 60 municípios e todos os 27 estados do Brasil.

FONTE DA NOTICIA - WSCOM - ON LINE

EM ALAGOA GRANDE, GESTÃO MUNICIPAL NÃO CONSEGUE ASSISTIR FAMÍLIAS CARENTES E CRIANÇAS SÃO ENCONTRADAS CAÇANDO RATOS PARA COMPLEMENTAREM A ALIMENTAÇÃO

  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A escassez de comida na mesa de muitos paraibanos está levando uma família da cidade de Alagoa Grande (na região do Brejo, a 148 km de João Pessoa), à uma situação extrema: caçar roedores para complementar a alimentação. Na comunidade Barreiras, no Sítio Tambor, virou rotina crianças saírem quase todos os dias, sempre à tarde, para colocarem armadilhas para 'rato de Junco'.
 
A caça ao animal é artesanal e feita 
em uma lagoa que fica no centro da cidade. Uma das crianças revelou que há uma semana sua família se alimenta com rato, porque não dinheiro para comprar a “mistura” e nem outros alimentos. “A gente vai um dia sim, outro não. A gente mete o pau no ninho e mata os ratos (sic)”, contou um menino de 10 anos.
O registro da situação de extrema pobreza de uma família que é comandada por uma mulher de nove filhos foi feito pelo blogueiro Júlio Araújo. Ele flagrou um grupo de crianças saindo de um matagal com os animais já prontos para o consumo.

“Eu fui até a casa da família para fazer uma reportagem sobre um homem que tinha morrido na comunidade. Quando estava iniciando a matéria, vi as crianças saindo do mato com os animais e todos tratados. Perguntei para qual a finalidade dos animais e eles foram enfáticos: para comer. Fiquei chocado com a situação de pobreza da família”, relatou Queiroz, com um tom de emoção.

O imóvel onde a família mora ainda é feito de barro. A casa de poucos cômodos não possui rede de esgoto, a instalação elétrica é feita com gambiarras e não há higiene. Para matar a sede, os garotos pegam água de um açude próximo onde não há tratamento adequado para o consumo. “Podemos dizer que é uma pobreza muito grande, que não sei mensurar. Fiquei muito chocado e comovido. Eles bebem água barrenta que pegam em um açude. Daí, usei o jornalismo para tentar ajudar essa família e amenizar a dor dessas crianças”, disse o blogueiro.

Apesar de a maioria dos moradores da comunidade ter acesso ao programa Bolsa Família, eles – que sobrevivem com cerca de R$ 240 - afirmam que o dinheiro que recebem não dá para comprar a "mistura" para complementar o almoço e o jantar, e acabam saindo à caça de ratos para suprir a falta de carne nas refeições. O homem que foi encontrado morto, de acordo com o registro feito na delegacia local, era o chefe da família citada na reportagem e teria cometido o suicídio porque devia R$ 150 a um comerciante na compra de uma cesta básica para alimentação dos filhos. Como não tinha condição financeira para quitar o débito, resolveu tirar a própria vida.

Segundo o Portal da Transparência do Governo Federal, somente este ano, o município de Alagoa Grande recebeu pouco mais de R$ 4 milhões e 226 mil par atende os beneficiários do Bolsa Família.

O Bolsa Família é um programa assistencial de transferência direta de renda com condicionalidades, que atende famílias pobres (renda mensal por pessoa entre R$ 70,01 e R$ 140) e extremamente pobres (renda mensal por pessoa de até R$ 70).
 
'Rato do Junco'
 
O 'rato de Junco' é animal de hábitos noturno e semi aquático que habita formações florestais de Mata Atlântica,Caatinga e Cerrado. É um roedor maior que o rato-comum-das-casas, de cor geral avermelhadas na região superior e cinza ventralmente.Alimenta-se de partes de vegetais aquáticos, sementes silvestres e cultivadas,mas podem até chegar a comerem animais invertebrados. Os ninhos são construídos em touceiras de capim, geralmente em terrenos brejosos; suas ninhadas chegam a até 10 filhotes.