A falta de experiência e o
descrédito da população alagoagrandense para com a atual gestão administrativa
do Município na questão da participação popular, fez com que a “AUDIENCIA
PÚBLICA PARA A APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS PARA O ORÇAMENTO MUNICIPAL 2015” não
passasse de um verdadeiro vexame.
Já que não foi aberto para a
participação popular em plenárias nas comunidades, pelo menos uma simples Xerox
do Orçamento deveria ter sido distribuída para os poucos presentes no auditório
da prefeitura que se dispuseram a participar do quase monólogo do Contador
Oficial.
Sem discussão em grupos de
trabalho, sem um projetor de slides sequer, o Contador se pôs a ler partes
significativas da proposta executiva do Orçamento para a plateia. Ao final, quando interrogado qual a forma de “encaminhamento
de propostas para serem adicionadas ao Orçamento”, o contador sugeriu que “qualquer
cidadão pode fazer um requerimento e pedir para um Vereador adicionar ao
projeto”.
O Conselheiro Estadual da
Cultura, Severino Antonio (bibiu), discordou da tese informando que “o momento
da comunidade oferecer propostas era este e não quando o Orçamento chegasse
para a Câmara de Vereadores porque naquele momento, só quem poderia introduzir
propostas eram os Edis através de Emendas.
Neste momento do debate foi
preciso a intervenção do Presidente da Câmara que inteligentemente e conhecedor
dos trâmites legais de uma peça Orçamentária, falou para plateia que “diante da insistência do publico
em participar da feitura do Orçamento 2015, a Câmara Municipal se propõe a
realizar uma reunião publica, onde a comunidade, lideranças e dirigentes de
entidades, possam oferecer propostas para inclusão no projeto orçamentário”.
Severino Antonio (bibiu) fez ver
da importância da participação popular que no caso da Cultura, precisamos
oferecer diversas propostas nesta área”, proposta que foi compartilhada pelo
Coordenador da Cultura do Município, Gustavo Ferreira, também presente na plenária.
A Professora Marlene Sobral e o
Professor Rafael, se manifestaram em defesa da realização de nova reunião uma
vez que pretendem oferecer propostas para a área de educação e principalmente
alusivas a Universidade Aberta (UAB), polo situado no Município.
Chegado enfim o acordo, o
Presidente da Câmara, Vereador Deda Ribeiro, agradeceu a presença de todos e
prometeu fornecer as informações e suporte necessário para a realização da
reunião publica no plenário Moisés Francisco.
O Vice-Prefeito, Beto do PT, foi
coerente em seu discurso quando prometeu que “no próximo ano vai tentar
implantar uma discussão mais participativa e de cunho popular quando da feitura
do Orçamento 2016 uma vez que, o seu passado na militância do Partido dos
Trabalhadores, não concorda com o atual encaminhamento dado para a realização
do Orçamento 2015 com pouca divulgação e participação popular”.
Dentre as diversas pessoas que
estiveram na plenária destacamos o vice-prefeito Beto do PT, o secretário de
Finanças José Miguel, secretária de administração Tânia, secretário de
articulação política Gilberto Marques, secretária de desenvolvimento social
Marilene Coutinho, secretária da agricultura Nice, conselheiro estadual da cultura
Bibiu do Jatobá, professora Marilene Sobral, professor Rafael de Lima Rodrigues,
Dona Êta da Pimenta, Toinho do Sindicato, Haroldo da Vila e muitos outros e outras.
Dois Vereadores estiveram
presentes; o Presidente da Câmara Deda Ribeiro e o Vereador Genido Marques que
em dado momento lamentou a ausência da comunidade na discussão; “foi tão pouca
a divulgação que sequer um só Diretor de Escola se encontra presente” bradou o conhecido
Edil. Contatado o Diretor da Rádio Comunitária,
radialista Sátiro Aires, o mesmo confirmou e lamentou; “infelizmente a
prefeitura não nos envia sequer uma só linha de informação, apesar de nossa
rádio ser Comunitária”.
FOTOS: Professor Rafael.
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