Luiz Couto cita nominalmente assassinatos políticos no governo Temer, pós-Golpe de 2016
Um discurso duro foi pronunciado pelo deputado federal Luiz Couto na Câmara Federal. O parlamentar paraibano citou nominalmente as pessoas que foram alvos de assassinatos políticos depois da instauração do Golpe de 2016. O tema veio à tona em meio à repercussão causada pela execução da vereadora Marielle Franco, cuja família era paraibana.
"Isso mostra o que é o Governo que está aí. Novamente há assassinatos políticos. Na realidade, eles querem fazer com que as pessoas que lutam pela reforma agrária, que lutam pela justiça, que lutam contra esse estado que nós estamos vivendo hoje no Brasil, sejam cada dia mais atrapalhadas. Mostramos várias pessoas que, por causa de sua atuação em defesa da vida, em defesa da reforma agrária, em defesa das comunidades indígenas, foram assassinadas. Os assassinatos políticos que a ditadura tinha, esse Governo golpista está agora realizando", denunciou Couto.
A lista citada pelo parlamentar é a seguinte:
Em 2016, foram assassinados: Edmilson Alves da Silva, líder comunitário, em Alagoas; José Conceição Pereira, líder comunitário, no Maranhão; José Bernardo da Silva, líder do MST, em Pernambuco; Almir Silva dos Santos, líder comunitário, no Maranhão; João Natalício Xuruku-Karir, líder indígena, em Alagoas.Em 2017, foram assassinados: Waldomiro Costa Pereira, líder do MST, no Pará; Luís Cesar Santiago da Silva, líder sindical, no Ceará; Valdenir Juventino Izidoro, líder camponês, em Rondônia; Eraldo Lima Costa e Silva, líder do MST, em Recife; Rosenildo Pereira de Almeida, líder do MST, no Pará; José Raimundo da Mota, líder quilombola e do MST, na Bahia; Fábio Gabriel P. dos Santos, líder quilombola, na Bahia; Jair Cleber dos Santos, líder camponês, no Pará.
MARIELLI FRANCO - VEREADORA MORTA NO GOVERNO TEMER EM 2018 |
Edição da matéria Severino Antonio (bibiu do jatobá)
Com informações da Ascom do Dep. Luiz Couto
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