quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Nordestinos voltam a ser hostilizados nas redes sociais, sendo chamados até de ‘nojentos’

E mais uma vez o povo nordestino volta a ser atacado de forma preconceituosa e discriminatória na internet atráves das redes sociais.

De acordo com o dicionário Aurélio de língua portuguesa, a palavra preconceito vem do latim praeconceptu e, entre os significados, que lhe dá, fornece o de conceito ou opinião formados antecipadamente, sem se levar em conta o fato que os conteste, e de intolerância, ódio irracional ou aversão a outras raças, credos, religiões etc., e discriminação é o ato ou efeito de discriminar; separação, segregação, apartação - a discriminação ou segregação racial.

A vitima neste caso especifico foi o paraibano dono de uma página no facebook identificada como  Hipster Pessoense, que  postou um link de uma conversa através de uma ferramenta da própria rede social chamada ask.me, que é uma página de  perguntas e respostas entre os usuários, aonde alguém cuja identificação não foi revelada porque a página permite postagens anônimas, chama os nordestinos de “gente preguiçosa” e “povinho repugnante”, além de afirmar que se pudesse mataria um por dia:



De acordo com a Constituição Brasileira, preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (art.3º, IV), tais como a prática do racismo, constituíram-se juridicamente em 'crimes inafiançáveis e imprescritíveis', sujeitos à pena de reclusão nos termos da lei (art.3º, XLII).

Alguns casos semelhantes a esse aconteceram nos últimos anos. Um dos mais famosos foi o da estudante de direito  Mayara Petruso de São Paulo, que após a confirmação da vitória de Dilma Rousseff, escreveu no Twitter que para ‘fazerem um favor a São Paulo’ um nordestino deveria morrer afogado:


A organização Safenet, que recebe denúncias de violação dos direitos humanos na internet, recebeu mais de 800 denúncias contra ela, além disso A ONG apresentou ao Ministério Público Federal (MPF) uma lista de 1.037 internautas acusados de praticar racismo e apologia a crimes contra a vida entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro daquele ano.  


PB Agora

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