E
mais uma vez o povo nordestino volta a ser atacado de forma
preconceituosa e discriminatória na internet atráves das redes sociais.
De acordo com o dicionário Aurélio de língua portuguesa, a palavra preconceito vem do latim praeconceptu e,
entre os significados, que lhe dá, fornece o de conceito ou opinião
formados antecipadamente, sem se levar em conta o fato que os conteste, e
de intolerância, ódio irracional ou aversão a outras raças, credos,
religiões etc., e discriminação é o ato ou efeito de discriminar;
separação, segregação, apartação - a discriminação ou segregação racial.
A vitima neste caso
especifico foi o paraibano dono de uma página no facebook identificada
como Hipster Pessoense, que postou um link de uma conversa através de
uma ferramenta da própria rede social chamada ask.me, que é uma página
de perguntas e respostas entre os usuários, aonde alguém cuja
identificação não foi revelada porque a página permite postagens
anônimas, chama os nordestinos de “gente preguiçosa” e “povinho
repugnante”, além de afirmar que se pudesse mataria um por dia:
De acordo com a
Constituição Brasileira, preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação (art.3º, IV), tais como a
prática do racismo, constituíram-se juridicamente em 'crimes
inafiançáveis e imprescritíveis', sujeitos à pena de reclusão nos termos
da lei (art.3º, XLII).
Alguns casos
semelhantes a esse aconteceram nos últimos anos. Um dos mais famosos foi
o da estudante de direito Mayara Petruso de São Paulo, que após a
confirmação da vitória de Dilma Rousseff, escreveu no Twitter que para
‘fazerem um favor a São Paulo’ um nordestino deveria morrer afogado:
A organização Safenet,
que recebe denúncias de violação dos direitos humanos na internet,
recebeu mais de 800 denúncias contra ela, além disso A ONG apresentou ao
Ministério Público Federal (MPF) uma lista de 1.037 internautas
acusados de praticar racismo e apologia a crimes contra a vida entre os
dias 31 de outubro e 4 de novembro daquele ano.
PB Agora
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