DEPUTADO BOSCO CARNEIRO TEVE APROVADO O PEDIDO DE SESSÃO ESPECIAL VOLTADA PARA HOMENAGEAR MARGARIDA ALVES QUANDO DA PASSAGEM DOS SEUS 40 ANOS DE MORTE EM ALAGOA GRANDE, PB.

 

DEPUTADO JOÃO BOSCO CARNEIRO VIVENCIOU TODA
A LUTA DE MARGARIDA ALVES MOTIVO PELO QUAL
O MESMO VAI REALIZAR UMA SESSÃO ESPECIAL
EM HOMENAGEM A GRANDE LÍDER SINDICAL

O Deputado João Bosco Carneiro teve aprovado neste mês de Abril do corrente ano, um pedido de Sessão Especial para rememorarmos os 40 Anos da morte da líder sindical alagoagrandense, Margarida Maria Alves. Pela importância do pedido e da data, a propositura teve o acolhimento unanime dos demais colegas Deputados presentes na Sessão.

Bosco Carneiro justificou seu pedido dizendo que Margarida Maria Alves foi uma sindicalista de visão futura, combatente e defensora dos direitos humanos. Foi uma das primeiras mulheres a exercer um cargo de direção sindical no país. Margarida foi uma mulher forte, de fibra, muito corajosa e uma grande lutadora. Ela enfrentou uma luta ferrenha contra os latifundiários, os perseguidores dos trabalhadores, uma luta desigual e que não foi fácil naquela época.

Natural de Alagoa Grande – PB, nasceu em 5 de agosto de 1933. Caçula de nove irmãos de família agricultora, Margarida Alves tinha na história de sua própria família a experiência de ser expulsa de suas terras por latifundiários, episódio que vivenciou ainda na infância.

MARGARIDA É UM NOME NACIONAL.  NATURAL DE
ALAGOA GRANDE, TERRA ONDE O DEPUTADO
BOSCO CARNEIRO TAMBÉM É UM GRANDE 
LIDER, EIS O MOTIVO PELO QUAL
A SOLICITAÇÃO DA SESSÃO ESPECIAL

Esta injustiça levou Margarida a militar na luta Sindical tornando-se em pouco tempo, Presidente do maior Sindicato Rural da Paraiba, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande. Durante o período em que esteve à frente do sindicato local de sua cidade, foi responsável por mais de cem ações trabalhistas na justiça do trabalho regional, tendo sido a primeira mulher a lutar pelos direitos trabalhistas no estado da Paraíba durante a ditadura militar.

Entre as lutas travadas pela sindicalista estão a busca pela contratação com carteira assinada, o pagamento do décimo terceiro salário, o direito das trabalhadoras e dos trabalhadores de cultivarem suas terras, a educação para seus filhos e filhas e o fim do trabalho infantil no corte de cana. A atividade era marcante na região, em especial pela existência da Usina Tanques pertencente ao Dr. Aguinaldo Veloso Borges, do Grupo da Várzea — a maior do estado da Paraíba naquela época — contra a qual Margarida movia dezenas de ações trabalhistas.

Em função de sua luta por direitos, não tardou para que começassem as intimidações à atuação combativa de Margarida. Infelizmente, a resistência de Margarida não superou a tirania dos latifundiários e a vida desta que foi uma das primeiras líderes sindicais do país, foi encerrada cruelmente e covardemente por matadores de aluguel a mando de fazendeiros da região de Alagoa Grande. Margarida foi assassinada em 12 de agosto de 1983, aos 50 anos, em sua casa, na frente do único filho e do marido.

PELA IMPORTÂNCIA DA MATÉRIA , O PEDIDO DE
SESSÃO ESPECIAL TEVE SUA APROVAÇÃO POR
UNANIMIDADE DOS DEPUTADOS.
SERÁ UMA MARCANTE SESSÃO DO ANO 2023,

Seu legado permanece vivo. A cada dois anos, a luta de Margarida Maria Alves mobiliza milhares de mulheres das cinco regiões do país rumo á Brasília na  marcha que leva o seu nome - Marcha das Margaridas. Postumamente, recebeu o Prêmio Pax Christi Internacional em 1988. Todos os anos, na semana que antecede o dia 12 de agosto, na cidade de Alagoa Grande, a população traz à tona a memória da sindicalista, que foi a precursora feminina na Paraíba na defesa dos direitos dos trabalhadores do campo.

Margarida foi autora da famosa frase “dá luta Eu não fujo... É melhor morrer na luta do que morrer de fome” e foi mostrando todas estas nuances desenvolvidas pela grande Líder que o Deputado Bosco Carneiro encaminhou e teve aprovado este pedido de Sessão Especial que haverá de se tornar uma das mais importantes Sessões deste ano de 2023 na Casa de Epitácio Pessoa.