DEPUTADO BOSCO CARNEIRO DENUNCIA QUE O ESTADO
NÃO ESTÁ PAGANDO O PISO SALARIAL DOS
PROFESSORES INDÍGENAS
Nesta terça-feira (09), durante a sessão ordinária da
Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), o deputado estadual Bosco Carneiro (Republicanos)
fez pronunciamento em defesa dos indígenas que atuam no exercício do magistério
no Estado e cobrou providências ao Governo. Mesmo sendo direito assegurado, de
acordo com os profissionais, a gestão estadual não está cumprindo o piso
nacional, prejudicando cerca de 340 professores da região potiguar.
Atualmente, a lei garante o salário inicial de docentes da educação básica no valor de R$ 4.420,55, mas professores de 11 escolas indígenas do Litoral Norte recebem o salário mínimo como referência nos seus vencimentos e gratificação de R$ 100.
Segundo explicou o parlamentar, a Lei nº 11.738/2008 é clara e não prevê distinção por vínculo empregatício. “Ou seja, o piso do magistério deve ser pago a efetivos ou prestadores de serviço que exerçam a atividade docente em sala de aula”, argumentou Bosco Carneiro.
SÃO MAIS DE 300 PROFESSORES INDÍGENAS QUE O ESTADO NÃO PAGA O PISO SALARIAL NACIONAL |
Nesta segunda-feira (08), houve protesto no Centro Administrativo estadual denunciando a situação. Por meio de contracheque, expuseram situação de um professor com duas graduações (pedagogia e história), pós-graduação em Gestão Escolar, Orientação Pedagógica, Supervisão Escolar, Educação Escolar Indígena, História Afrodescendente, mestrado em Ciências da Educação e em Religiões recebendo R$ 1.302 como salário-base, e mais gratificação de docência de R$ 220.
“Este professor tem excelente formação em seu currículo e, incluindo bolsas complementares, recebe o salário bruto de R$ 3.052. Além de estar abaixo do piso a que tem direito, essas bolsas ‘penduricalhos’ prejudicam o servidor com perdas previdenciárias quando se aposentam. Descaso e desrespeito que
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