DEPUTADO JOÃO BOSCO CARNEIRO LEMBRA DE MARGARIDA MARIA ALVES E A IMPORTÂNCIA DE SUA LUTA AINDA NOS DIAS DE HOJE

DEPUTADO BOSCO JUNIOR REVERENCIA A LUTA DE MARGARIDA

 “Hoje, recordamos os 40 anos sem Margarida Maria Alves, uma mulher de luta cujo exemplo continua a inspirar a todos nós”. Assim se manifestou o Deputado João Bosco Junior, ao se referir ao dia em que se lembra dos 40 anos da morte trágica da líder sindical alagoagrandense.

A mulher margarida foi brutalmente retirada do nosso convívio, mas a semente de seus ideais permanece viva nos corações daqueles que acreditam na importância da proteção dos direitos dos trabalhadores do campo.

“Que sua memória continue a fortalecer e motivar incansavelmente a batalha em prol dos menos favorecidos”. Acrescentou o Deputado.

1981 - LULA PARTICIPA DE ATO PÚBLICO EM GUARABIRA AO LADO DE MARGARIDA

UM CRIME QUE CONTINUA NA IMPUNIDADE

Após 40 anos, nenhum acusado pela morte da sindicalista foi condenado. O crime teve repercussão internacional, com denúncia encaminhada à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pelo Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (GAJOP), em conjunto com o Centro pela Justiça e pelo Direito Internacional (CEJIL), Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), Comissão Pastoral da Terra (CPT) e pela Fundação de Direitos Humanos Margarida Maria Alves.

 

Após investigações, foram mencionados como mandantes o usineiro Aguinaldo Veloso Borges, latifundiário e proprietário da Usina Tanques, e seu genro José Buarque de Gusmão Neto (Zito Buarque). Eles faziam parte do chamado Grupo da Várzea, composto por 60 fazendeiros, três deputados e 50 prefeitos. Foram acusados pelo crime o soldado da PM Betâneo Carneiro dos Santos, os irmãos pistoleiros Amauri José do Rego e Amaro José do Rego e Biu Genésio, motorista do carro que levou os matadores até a casa de Margarida.

 

FONTE COMPLEMENTAR DA MATÉRIA: G1 - PARAÍBA