GREVE NA UEPB CONTINUA

Técnicos administrativos já decidiram pelo fim da greve.
Tribunal de Justiça da Paraíba declarou ilegalidade da greve.

 

Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) está em
greve há dois meses (Foto: Taiguara Rangel/G1)

Os professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) se reuniram em assembleia na quinta-feira (25) e decidiram tentar negociar com o reitor Antônio Rangel até a segunda-feira (29), prazo final dado pela Justiça para o encerramento da greve. Já os técnicos-administrativos decidiram encerrar a paralisação.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao afirmar que os técnicos da UEPB decidiram continuar em greve. Em assembleia na quinta-feira (25), os técnicos decidiram voltar ao trabalho. A informação foi corrigida às 12h25)
A greve da UEPB foi decretada ilegal pelo Pelo no Tribunal de Justiça na quarta-feira (24), seguindo o parecer do Ministério Público (MP). O tribunal deu um prazo de cinco dias para o retorno dos professores e servidores às atividades, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil.

“Discutimos e achamos injusto a saída da greve por força da liminar que a julgou ilegal. Nesse contexto, os trabalhadores avaliaram e repudiaram a decisão do MP de levar a greve aos tribunais”, comentou o presidente do do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior da Paraíba (Sintespb), Severino Ramos.
As duas categorias, no entanto, decidiram encaminhar um mandado de seguraça à Justiça para buscar a garantia da database. Segundo a assessoria da Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (Aduepb), a greve foi deflagrada no dia 26 de fevereiro. Cerca de 20 mil estudantes estão sem aulas nos oito campi da instituição.
"Nesta sexta (26) tem reunião do comando de greve. Vamos definir junto com outros movimentos uma mobilização na segunda-feira (29). A assembleia na terça-feira (30) vai deliberar sobre a continuidade da greve. Esperamos que até lá a reitoria apresente contraproposta, senão avaliamos pelo encerramento ou não", disse o presidente da Aduepb, Cristóvão Andrade.
Já Severino Ramos, presidente do Sintespb disse que “os trabalhadores avaliaram que a greve foi positiva, expôs a sociedade paraibana à necessidade do orçamento da UEPB, aprovado em seu conselho, ser respeitado pelo Governo do Estado”.
Fonte  -   http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2013/04/professores-e-tecnicos-da-uepb-decidem-continuar-em-greve.html