sábado, 4 de fevereiro de 2023

EM ALAGOA GRANDE, PB, PORFESSORES APELAM PARA QUE A GESTÃO MUNICIPAL CUMPRA O PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO

 

Em Alagoa Grande acontece um fato curioso, todo início de ano, parece um filme de suspense, pra não dizer de terror.

 Enquanto os municípios circunvizinhos fazem questão de anunciar o cumprimento da Lei do Piso Nacional do Magistério na íntegra, o gestor municipal da nossa pacata Alagoa Grande, não sinaliza o cumprimento da referida Lei. E isso é uma rotina durante essa gestão, embora todos saibam que o repasse do FUNDEB é feito com os devidos aumentos e a sua complementação também. Segue-se no aguardo da obrigação de fazer e também do bom senso que imaginamos existir, da atual gestão. Como fora feito no ano anterior, 2022, que assim seja neste.

 Já imaginou se os professores de Alagoa Grande decidem dar a mesma importância a sua missão, tendo como referência a reciprocidade inexistente.  Um simples cumprimento do que é garantido por direito e que não se cumpre. Já temos perdas desde o ano passado, quando foi mudado o PCCR da categoria, e não são poucas e ainda precisamos passar por todo esse descaso, todos os anos!

 Fica a nossa indignação!  

 UM ABRAÇO E UMA MENSAGEM AOS PROFISSIONAIS DA NOSSA EDUCAÇÃO.

 SOMOS PROFESSORES OU NADA?

 A cada dia que nos é concedido, temos muito para agradecer. A Deus primeiramente por tudo, bom ou ruim, porque tudo tem um propósito, nada é em vão e no tempo certo tudo é posto as claras.

         Uma vida cheia de obrigações, prazer! Essa é a vida de um educador (a). Todos os anos iniciamos com uma agenda lotada de compromissos e durante o processo, outros são acrescentados, muito prazer, me identifiquei.

         Mas parece que é mágico ser professor. Trabalho teremos muito, alegrias também, algumas angústias e tristezas, faz parte, mas se me perguntam por que sou professor, a resposta é comum a todos nós! Porque gosto, me realizo, sou feliz em sala de aula.

         O professor será sempre, nós. Na escola, em sala de aula, no planejamento, nas reivindicações e nas lutas. Não somos uma categoria, uma classe que se identifique por cada um, somos todos, embora em alguns momentos sejamos poucos ou apenas um que grita e usa o nós em sua fala.

         Embora não nos seja dado o merecido valor por sermos os precursores das aprendizagens de todas as demais categorias, inclusive dos magistrados que votam contra as nossas causas justas, somos professores com muito orgulho.  

         Cabe nos reconhecermos, nos valorizarmos, nos posicionarmos enquanto profissionais capacitados, inteligentes e dispostos a fazer cada dia, um novo dia, dentro e fora da sala de aula e da escola, buscando sempre o melhor para os nossos alunos, pois os mesmos não podem ser vitimados por atitudes irracionais, isso não significa que devamos ser vítimas também. Precisamos ter conhecimento e primar o que estiver dentro das nossas obrigações, fazer. O que não estiver, paciência. Enquanto o sistema nos obrigar, nos impuser e nós simplesmente aceitarmos para posar de bons para quem poderia nos ajudar, a sociedade, seremos vistos por gestões como pessoas comuns que não somam.

         A valorização deve ser em sua totalidade, de que nos serve um diploma se a sua função só é avaliada de um lado, no que você pode engrandecer a sua prática e não é vista na compensação dos seus esforços físicos e financeiros.

         Parem por um minuto, pensem, reflitam e tenham atitude de pessoas que antes de qualquer coisa, querem ser exemplo para os próprios filhos!

 Professora Renolda Carla M. Pereira Montenegro – 2023

 EM TEMPO: 

A lei do piso salarial dos professores, sancionada em 2008, estabelece que o reajuste deve ser feito anualmente, no mês de janeiro. O piso nacional dos professores subiu para R$ 4.420,55 em 2023, um reajuste de 15% em relação ao piso do ano passado, que era de R$ 3.845,63.

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