quarta-feira, 12 de agosto de 2015

32 ANOS SEM MARGARIDA MARIA ALVES - ALAGOA GRANDE, PB



MARGARIDA MARIA ALVES - Foto original (acervo bibiu)

Nasceu em Alagoa Grande, PB, a 05 de março de 1933 e foi assassinada em 12 de agosto de 1983. Foi uma sindicalista que durante o período em que esteve á frente do sindicato dos Trabalhadores Rurais local, foi responsável por mais de cem ações  trabalhista na justiça  do trabalho regional, tendo sido a primeira mulher a lutar por estes  direitos no estado da Paraíba  durante a ditadura militar. Postumamente, recebeu o premio Pax Christi em 1988.  













Margarida Maria Alves era a filha mas nova de uma família de  nove irmãos. Esteve em 1973 enquanto sindicalista rural eleita para a presidência do sindicato, á frente da luta pelos direitos básicos dos trabalhadores rurais em Alagoa Grande, como férias, carteira de trabalho assinada, 13° salário, jornada de trabalho de oito horas, etc.

A sindicalista foi assassinada por um matador de aluguel com  um tiro de espingarda calibre 12 a mando dos latifundiários da região. O tiro atingiu o seu rosto, deformando a sua face:   No momento do disparo , ela estava dentro de sua casa , na presença do marido e do filho . O crime foi considerado político e comoveu não só a opinião publica local e estadual, mas a nacional e internacional, com ampla repercussão em organismo político de defesa dos direitos humanos. 

“ É melhor morrer na luta do que morrer de fome” foi um dos motes da militante , que se tornou um símbolo na luta  pelos direitos dos trabalhadores rurais do Brasil.  

Pesquisa de bibiu do jatobá, em homenagem a grande Líder Sindical de Alagoa Grande, PB.

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